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“Preciso de condutivímetro e pHmetro caros se usar RO” – Não necessariamente; kits de teste convencionais (GH/KH) e um bom repositório de sais já fazem o trabalho. Contudo, um condutivímetro simples é acessível hoje e útil para monitorar quando a membrana do RO precisa ser trocada (quando a condutividade da água purificada começa a subir, é sinal de exaustão).
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“Água de chuva é igual RO” – Cuidado: água de chuva colhida pode ter dureza baixa, mas costuma conter poluentes atmosféricos (ácido nítrico, sulfúrico, metais de fuligem) e microorganismos. Só use se souber tratar/filtrar e mesmo assim não tem previsibilidade de composição como a RO.
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“Posso encher o aquário direto do RO sem aclimatação” – A água RO sai gelada (na temperatura ambiente, muitas vezes mais fria que o aquário) e com pH variável. Sempre reconstitua e ajuste temperatura antes de colocar no aquário, para evitar choque osmótico e de pH nos peixes.
Destaques do Capítulo 5:
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Água de Osmose Reversa (RO/DI) é extremamente pura – zero de GH, KH, praticamente todos os contaminantes removidos. Isso a torna ideal para criar a química exata que você desejar, mas requer remineralização antes de uso no aquário (água RO pura é instável e desprovida de nutrientes essenciais).
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