Se não, água mineral leve está disponível e é viável? Para tanques pequenos (<50 L), às vezes usar galões de água mineral de fonte conhecida (como as analisadas no Cap. 1 e 3) resolve o problema sem necessidade de filtro caro. Por exemplo, você precisa GH ~4 e sua torneira é GH 15 – pode usar uma Bonafont (GH ~0,3) misturada com um pouco da torneira até chegar em 4. Água mineral é isenta de cloro e prática de usar; porém, calcule o custo mensal (quantos litros seu aquário consome em TPAs). Se for baixo e aceitável, pode continuar com mineral.
Se água mineral for inviável (volume grande ou indisponível) e a torneira ruim, parta para Osmose Reversa. O investimento compensa para aquários médios e grandes, principalmente de plantados exigentes ou criação de peixes delicados. Com um RO/DI você tem independência de fontes comerciais e garante consistência.
Mesmo com RO disponível, mantenha kits de sais reconstituintes e um bom medidor de TDS ou condutividade. Isso porque a água pura é corrosiva (pH instável) e precisa dos sais certos – caso contrário, animais e plantas sofrem por falta de minerais. Adicione GH até o nível desejado e KH se precisar tampão. Dica: ao reconstituir, prefira atingir um GH alvo e deixar KH baixo se quiser pH ácido; ou atingir ambos GH e KH se quiser pH neutro-alcalino.
💡 Dica: Aproveite a água de rejeito do RO. Embora não adequada ao aquário (ela é concentrada em sais), não desperdice – junte em baldes para lavar pisos, regar plantas de jardim que toleram (plantas halófitas ou regue diluído com água doce), ou para a descarga sanitária. Assim, o impacto do “desperdício” diminui. Alguns aquaristas criativos até usam a água de rejeito para um tanque separado de peixes de água dura – por exemplo, usar rejeito do RO (rico em minerais) para um aquário de ciclídeos africanos, enquanto a saída pura vai para os discos. Com planejamento, a osmose reversa pode atender a múltiplas necessidades sem tanta perda.
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