CESTAS DE BIOCENOSE

AQUARISMO SERENO

Protocolo de Implantação Inicial – Projeto Cestas Híbridas Plantadas

1. Objetivo do Documento

Este protocolo estabelece as diretrizes técnicas iniciais para o plantio e manutenção das cestas híbridas no aquário de 160 litros, com foco na estabilização do sistema, controle de algas e introdução segura de fertilizantes e CO₂.

2. Fotoperíodo – Iluminação Oceantech Air Freshwater 100cm

• Caso utilize dimmer com simulação de nascer e pôr do sol:

- 1 hora de ramp-up (intensidade crescente).

- 6 a 7 horas de pico com intensidade total (PAR útil).

- 1 hora de ramp-down (intensidade decrescente).

• Caso utilize timer convencional (sem dimmer):

- Fotoperíodo máximo de 6 a 8 horas contínuas.

• Luz mínima ou difusa (abaixo de 30 μmol/m²/s) não entra no cálculo do fotoperíodo útil.

3. CO₂ – Momento de Ativação

• Não ativar CO₂ imediatamente após o plantio.

• Aguardar entre 2 a 3 semanas para ativação, ou até observar os seguintes sinais:

- Emissão de novas folhas pelas plantas.

- Início de enraizamento visível nas esponjas.

- Estabilização e redução da presença de algas.

• Após estes sinais, ativar CO₂ de forma gradual.

4. Planejamento de Plantio Inicial

• Número de cestas retangulares com Vallisneria gigantea:

- Cesta 1: fertilizada com Osmocote 14-14-14.

- Cesta 2: fertilizada com Powerfert Powertabs.

- Cesta 3 (controle): sem qualquer fertilizante.

5. Considerações Finais

Este protocolo visa garantir uma introdução progressiva e segura das plantas no sistema, com controle sobre nutrientes, luz e adição de CO₂. A inserção escalonada das espécies permitirá observações claras sobre os efeitos de cada variável.

Declaração Técnica de Segurança – Experimento com Cestas Híbridas Plantadas

1. Contexto Geral

Este experimento será conduzido em um aquário de 160 litros, habitado por três Kinguios Cometa, com sistema de filtragem Zanclos modular (4 estágios, incluindo dois com mídia sinterizada). Serão utilizadas cestas de biocenose híbridas contendo camadas de esponja e mídias sinterizadas, com plantas aquáticas enraizadas (Vallisneria gigantea inicialmente).

2. Estrutura Experimental

• Cesta 1 – Fertilizada com Osmocote 14-14-14, aplicado dentro da esponja diretamente no ponto de raiz.

• Cesta 2 – Fertilizada com Powerfert Powertabs, colocadas da mesma forma.

• Cesta 3 – Cesta controle, sem qualquer fertilizante.

• Todas as cestas seguem o mesmo padrão estrutural: base de mídias sinterizadas, camada superior de esponja de 15 a 25 PPI, com a raiz da planta atravessando a espuma em direção ao fundo.

3. Segurança para a Fauna

• As quantidades utilizadas de fertilizantes são mínimas e pontuais, sem dispersão livre na coluna d’água.

• Os fertilizantes estão encapsulados fisicamente pela esponja e a própria trama das raízes, o que reduz drasticamente o risco de lixiviação abrupta.

• O sistema conta com excelente capacidade de filtragem mecânica e biológica, suportando a eventual liberação gradual de microelementos.

4. Justificativa de Segurança

Este projeto foi estruturado de forma a garantir equilíbrio ecológico, segurança para os peixes e validade experimental. A adição de uma cesta controle reforça o compromisso com a observação criteriosa de resultados e minimização de riscos ao ambiente aquático.

5. Observação Importante

• Este não é um experimento clínico ou comercial. Seu caráter é observacional e educativo.

• Nenhum produto está sendo aplicado diretamente na água.

• Todas as intervenções são seguras, reversíveis e com base em técnicas conhecidas no aquarismo responsável.

Pareceres Semanais – Avaliação Descritiva do Projeto

Este documento destina-se ao registro dos pareceres técnicos e observações qualitativas feitas semanalmente, em conjunto com os dados de parâmetros e imagens submetidas. Cada seção representa uma semana de acompanhamento do experimento com as cestas híbridas plantadas.

Semana 1 – Parecer Técnico

🔬 Análise dos parâmetros:

Temperatura:

23°C – adequada e confortável para Vallisneria e Kinguios.

pH:

7,2 – absolutamente ideal para estabilidade da biologia e para Vallisneria.

KH:

2 – baixo, mas suficiente para segurar o pH por enquanto. Atenção nas próximas semanas.

GH:

1 – bastante baixo, indicando água muito mole. Vallisneria tolera, mas pode limitar crescimento no longo prazo. Kinguios não são muito afetados.

Amônia:

0,25 ppm – aceitável em fase inicial, porém já pede vigilância.

Nitrito:

0 – ótimo. Ciclagem funcionando.