Para completar, falemos de kits confiáveis e faixa de preço: No Brasil, um kit importado (. API Master Kit) contendo pH alto e baixo, amônia, nitrito, nitrato custa algumas centenas de reais, mas realiza ~800 testes no total, durando anos – vale o investimento para quem tem aquário como hobby sério. Kits nacionais individuais (Alcon, Labcon) custam menos de R$50 cada e atendem, porém a escala de cores de alguns deixa a desejar (especialmente nitrato – difícil distinguir 25 de 50 ppm). As tiras multi-testes (5 em 1) custam ~R$2–3 cada quando compradas em tubo com 25 – são boas para checagem rotineira rápida, mas confirme resultados críticos com reagentes. Para GH/KH, kits de gotejamento (ex.: Labcon) são baratos (~R$30) e muito fáceis, recomendo tê-los. Em situações específicas, pode-se precisar de testes extra: fosfato (para algas e equilíbrio N:P em plantados), ferro (monitorar fertilização), cobre (em tratamento de doenças ou checar água de poço), oxigênio dissolvido (raramente necessário, talvez em aquicultura intensiva). Esses testes não são do dia a dia para a maioria, e alguns como fosfato sofrem do mesmo mal de nitrato – cores difíceis em concentrações baixas. Em aquário marinho, soma-se testes de cálcio, magnésio, alcalinidade (KH), geralmente kits do hobby de marcas como Red Sea, Salifert, etc., indispensáveis para corais.
Por fim, registre os resultados. Anote em um log cada medição, as datas, e intervenções feitas. Assim você percebe tendências – ex.: GH caindo 1 °dH por mês (talvez substrato absorvendo cálcio ou plantas consumindo), nitrato subindo mais rápido do que antes (talvez peixes cresceram e poluem mais). O acompanhamento histórico é o que transforma testes isolados em diagnóstico preditivo. Um aquarista que conhece seus números dificilmente é pego de surpresa por uma crise, pois ele vê os alertas cedo.
Destaques do Capítulo 6:
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Testar a água é fundamental para a manutenção proativa do aquário. Parâmetros-chave a manter de olho: GH, KH, pH, amônia, nitrito, nitrato. Cada um informa sobre um aspecto da qualidade da água – saúde mineral, estabilidade de pH, toxicidade nitrogenada, acúmulo de resíduos, etc. Ignorar testes é pilotar o aquário às cegas.
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Frequência de medição deve ser adaptada à maturidade do aquário e sensibilidade do sistema. Aquários novos requerem testes frequentes (às vezes diários) especialmente para amônia/nitrito. Aquários maduros com rotina estável podem espaçar para semanais/mensais conforme o parâmetro. Ao menor sinal de problema com os peixes ou plantas, testes imediatos ajudam a identificar a causa (pH crash, pico de amônia, nitrato nas alturas, etc.).
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