- Manter a aplicação de Power Guard a cada 48h.
- Manter o fotoperíodo em 8 horas.
- Manter KH estável entre 3 e 4.
- Observar atentamente a recuperação da Cesta Controle, sem intervir.
- Seguir sem podas, pois ainda há forte emissão de folhas novas.
- Monitorar especialmente amônia, nitrato e fosfato, além da dureza (KH e GH).
Nota Técnica Oficial – Ativação de CO₂ na Semana 3
Após análise criteriosa dos parâmetros físico-químicos, das evidências fotográficas e do desenvolvimento atual das plantas no experimento de cestas híbridas, este parecer técnico conclui que NÃO é recomendada a ativação do sistema de injeção de CO₂ na Semana 3.
Justificativas Técnicas:
1. Sistema Biológico Ainda em Maturação:
- O sistema apresenta parâmetros que demonstram instabilidade recente. KH subiu de 2 para 4, o pH reagiu de 6,6 para 7,5, e o GH permanece baixo (1), indicando mineralização total ainda limitada.
- A amônia, embora tenha reduzido para 0,25 ppm, não está completamente zerada, o que é fator de risco para qualquer incremento de metabolismo.
2. Desbalanço Nutricional Potencial:
- Nitrato (5 ppm) e fosfato (0,5 ppm) estão presentes, mas não há segurança sobre os níveis de potássio, ferro e micronutrientes, que são essenciais para suportar o aumento de demanda metabólica causado pelo CO₂.
- A ativação prematura resultaria no agravamento de deficiências latentes, provocando colapsos foliares.
3. Desenvolvimento Vegetal Insuficiente:
- As Valisnerias estão em plena fase de adaptação, com folhas antigas danificadas e novas começando a surgir, porém ainda não consolidaram uma massa foliar capaz de responder adequadamente ao incremento de carbono.
- O crescimento observado ainda é insuficiente para justificar a introdução de CO₂.
4. Alto Risco de Proliferação de Algas:
- A presença de biofilme e algas verdes nos vidros e substrato indica que há desequilíbrio temporário no balanço nutrientes-luz-carbono.
- A entrada de CO₂ neste momento favorece mais as algas oportunistas do que as plantas, especialmente num ambiente ainda imaturo biologicamente.
Recomendação:
➡️ Adiar a ativação do CO₂ até que sejam cumpridos os seguintes critérios mínimos:
- Estabilidade comprovada do pH e KH por no mínimo 2 semanas consecutivas.
- Amônia zerada de forma estável.
- Aumento de, no mínimo, 50% da massa foliar atual das Valisnerias.
- Folhagem majoritariamente composta por folhas novas, verdes, saudáveis e sem marcas de deficiência severa.
Previsão estimada para possível ativação: entre as Semanas 5 e 6, condicionada à evolução favorável dos parâmetros e da biomassa vegetal.
Este parecer técnico deve ser anexado ao dossiê do projeto como documento oficial de acompanhamento.
Relatório Final da Semana 4 – Projeto de Cestas Híbridas com Vallisneria gigantea
📅 Período: 23/06 a 29/06/2025
📸 Registros: 15 imagens completas + parâmetros físico-químicos
1. Parâmetros Ambientais
Temperatura
: 23 °C
pH
: 7,5
KH / GH
: 4 / 1
Amônia / Nitrito
: 0,25 ppm / 0 ppm
Nitrato
: 10 ppm
📈
Fosfato
: 0,25 ppm
TDS
: 1020 ppm
🔺
🔎
Observação: crescimento do TDS continua gradual; compatível com acúmulo natural de sais de fertilizantes. TPA leve agendada para contenção.
2. Intervenções Realizadas
📸
Fotografias frontais e laterais de todas as cestas
🪴
Remoção de ~85% das plantas flutuantes
(Limnobium + Ceratophyllum)
💧
TPA leve de
10 litros agendada para amanhã (30/06)
, com reposição por água deionizada ou de baixo TDS
💨
Planejamento de entrada de CO₂ pressurizado na Semana 5
, com ajuste gradual após a TPA
🚫
Sem adição de fertilizantes líquidos; substratos seguem como única fonte
3. Análise Visual por Cesta
📦 Cesta 01 – Osmocote
Alongamento vertical significativo
Maior número de folhas novas
Coloração mais clara nas folhas mais longas (sinal de deficiência relativa de ferro ou magnésio na fase aérea)
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