Manter o CO₂ injetado

, mas monitorar o pH durante o fotoperíodo para evitar quedas excessivas.

Observar resposta das folhas novas nas cestas

, especialmente na Powerfert, para avaliar possível reinserção de pastilhas ou suplementação via coluna.

Manter registro visual fotográfico diário

, priorizando ângulos comparáveis aos usados até agora.

Avaliar semanalmente a coloração da água e transparência

, mesmo que ainda não esteja usando carvão ativado ou purificadores.

Nota Técnica Oficial – Uso de Power Guard no Experimento de Cestas Híbridas

1. Contextualização

Esta nota técnica formaliza o protocolo de uso emergencial do produto Power Guard (Powerfert) durante a fase crítica de estabilização biológica do experimento de cestas híbridas plantadas no aquário de 160 litros, iniciado em junho de 2025.

2. Justificativa do Uso

Na Semana 2 do experimento, foram detectados níveis elevados de amônia (1 ppm), associados à queda significativa da temperatura (18°C) e do pH (6,6), condições que impactaram diretamente a eficiência da biologia nitrificante. O uso de Power Guard é tecnicamente recomendado como medida de contenção emergencial para sequestrar amônia e evitar toxicidade à fauna (kinguios) enquanto a biologia do sistema se recupera.

3. Protocolo de Aplicação

✔️ Produto: Power Guard (Powerfert)

✔️ Volume do aquário: aproximadamente 150 litros úteis

✔️ Dosagem: conforme rótulo – 1 ml para cada 50 litros

✔️ Aplicação prática: 3 ml por dose completa

4. Frequência de Aplicação

✔️ Frequência definida: aplicação a cada 48 horas
✔️ Período de uso: de 16/06/2025 até 23/06/2025 (aplicações nos dias 16, 18, 20 e 22 de junho)
✔️ Revisão do protocolo: nova bateria de testes químicos agendada para segunda-feira, 23/06/2025, quando será reavaliada a necessidade de continuar ou interromper o uso.

5. Observações Importantes

✔️ O Power Guard atua sequestrando amônia, nitrito e metais pesados, tornando-os temporariamente não tóxicos.
✔️ Não remove fisicamente os compostos do sistema. A função do produto é proteger a fauna enquanto a biologia nitrificante processa os resíduos.
✔️ A amônia continuará aparecendo nos testes tradicionais, pois eles medem amônia total (NH₃ + NH₄⁺), mesmo quando está sequestrada e não tóxica.
✔️ O protocolo não substitui ações estruturais de estabilização, como tamponamento do pH e controle da temperatura.

6. Conclusão

O uso do Power Guard é tecnicamente fundamentado, seguro e alinhado às melhores práticas no manejo de sistemas aquáticos em fase de ciclagem sensível. Este documento integra oficialmente o diário experimental do projeto de cestas híbridas plantadas, validando o procedimento adotado.

Justificativa Técnica – Inclusão de Cesta Controle com Vallisneria

1. Objetivo

Este documento justifica tecnicamente a inclusão de uma terceira cesta de Vallisneria gigantea sem qualquer tipo de fertilizante no experimento de cestas híbridas plantadas em aquário de 160 litros.

2. Fundamentação Técnica

• O método científico exige a existência de um grupo controle para servir como parâmetro de comparação. Sem ele, não é possível determinar com clareza se o crescimento observado nas plantas com Osmocote ou Powerfert Powertabs foi superior ao que ocorreria naturalmente no sistema.

• O controle permite identificar se o ambiente já contém nutrientes suficientes para sustentar as plantas por si só, o que poderia invalidar a necessidade de fertilização adicional.

• O grupo controle serve também como sentinela de carência ou excesso. Caso a planta sem fertilizante desenvolva clorose ou atrofiamento, indica carência nutricional. Caso desenvolva algas em excesso, pode indicar excesso de nutrientes no sistema aquático.

3. Aplicação no Projeto

• A cesta controle será idêntica às demais (com esponja e mídias sinterizadas), mas não conterá Osmocote nem Powerfert.

• Ela será plantada com Vallisneria gigantea e monitorada nas mesmas condições ambientais das demais cestas.

• A comparação de seu desempenho com as cestas fertilizadas permitirá validações robustas sobre a eficácia e necessidade dos fertilizantes utilizados.

4. Conclusão

A inclusão da cesta controle confere validade científica e pedagógica ao experimento, permitindo análise clara da efetividade de cada abordagem de fertilização em sistemas híbridos de biocenose com plantas aquáticas.

Cartilha Técnica 2.0 – Cestas Híbridas de Biocenose Plantada

1. Introdução

Esta cartilha apresenta um guia prático e técnico para implementação de cestas híbridas de biocenose em aquários plantados, com ênfase na robustez estrutural, eficiência de enraizamento e segurança para peixes ornamentais de grande porte, como os Kinguios Cometa.

2. Estrutura das Cestas

• Camada inferior: mídias sinterizadas (vidro ou cerâmica de alta porosidade).

• Camada superior: esponja para aquário (densidade entre 15 a 25 PPI).

• A planta é fixada atravessando a esponja, com raízes direcionadas às mídias.

3. Variações Estruturais

• Formato retangular (ideal para Vallisneria gigantea) ou redondo (ideal para Echinodorus spp.).

• Recipientes reutilizados, como galões de 10L cortados, são viáveis e seguros.

• Furação estratégica para permitir trocas sem comprometer a estabilidade estrutural.

4. Fertilização

• Opção A: Osmocote 14-14-14, aplicado na metade da espessura da esponja, próximo às raízes.